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Vários investidores detiveram mais disponibilidades do que o comum em antecipação a taxas de juros mais altas. No entanto, as taxas agora podem estar se aproximando de um pico. Os investidores devem permanecer (ou ficar) suficientemente investidos e diversificados, atuar com rapidez para garantir retornos atrativos e evitar desvantagem desnecessária.

Enxergamos oportunidades atrativas em renda fixa de alta qualidade dados os retornos razoáveis e a margem de ganhos de capital no caso de uma desaceleração econômica.

Temos preferência por renda fixa em relação a ações e preferimos as do tipo “high grade”, com grau de investimento e títulos sustentáveis em relação a títulos do tipo  “high yield”. Também damos preferência aos títulos de mercados emergentes. Investidores que gerenciam ativamente suas carteiras de renda fixa têm o potencial de aproveitar ao máximo as oportunidades.

Acreditamos que o panorama para as ações dos EUA seja desafiador em meio às condições financeiras mais apertadas, à queda nos lucros das empresas e aos preços relativamente altos.

Em contraste, temos preferência por ações de mercados emergentes, impulsionadas por um sólido crescimento dos lucros, a recuperação da China e preços relativamente baixos. Também temos preferência por renda de valor e qualidade em relação à de crescimento, e enxergamos oportunidades selecionadas na Europa.

Dada a volatilidade contínua, os investimentos estruturados e as estratégias de preservação de capital podem proporcionar maneiras de alcançar exposição de um modo mais defensivo.

Não acreditamos que o recente fortalecimento do dólar dos EUA seja sustentável, pois o crescimento do país e seu prêmio de taxa de juros em relação ao restante do mundo estão em um processo de erosão.

Investidores em busca de posicionamento para um dólar mais fraco devem diversificar suas disponibilidades ou participações em renda fixa em dólar, reduzir alocações a ações dos EUA, fazer proteção direta ou se posicionar em opções ou estratégias estruturadas que podem gerar retornos positivos no caso de um enfraquecimento do dólar.

Em termos relativos, temos preferência pelo dólar australiano e também o franco suíço, o euro, a libra esterlina, o iene e o ouro.

Ativos alternativos proporcionam aos investidores uma oportunidade de diversificar fontes de retorno em uma época de elevada incerteza nos mercados globais, isso se os investidores forem capazes de tolerar os riscos envolvidos.

Em hedge funds, temos preferência por estratégias não correlacionadas como a macro, que podem se beneficiar de inflexões nas tendências econômicas. Enquanto isso, estratégias de mercado privado para secundárias e problemáticas podem estar bem posicionadas para a compra de ativos com preços atrativos.

A exposição a “ativos reais”, incluindo commodities, infraestrutura e imóveis essenciais selecionados pode proporcionar aos investidores diversificação da carteira e renda adicionais, além do potencial de mitigação da inflação no longo prazo.

Atualmente, enxergamos um apelo em exposição a infraestrutura direta e indireta e exposição direta a commodities. Permanecemos seletivos em imóveis.

O investimento verde está ganhando espaço em todo o mundo em resposta à Lei de redução da inflação dos EUA. Isso deve beneficiar empresas inovadoras com foco em melhorar a eficiência de recursos, entre eles, energia e água.

Também temos preferência por títulos sustentáveis e enxergamos um conjunto de oportunidades crescente para implementar hedge funds e mercados privados dentro de estratégias de investimento sustentável, por exemplo, nas áreas de educação e saúde.