Análise de investimentos Resiliência financeira: Revisitar suas estratégias de gestão de caixa

Dinheiro, juntamente com outros ativos, pode proporcionar resiliência contra mercados em baixa.

Tendo entre três e cinco anos de gastos em dinheiro, seus equivalentes e outros ativos financeiros, empreendedores e investidores podem manter seu estilo de vida durante quedas temporárias na renda ou nos mercados financeiros, enquanto permanecem investidos na valorização patrimonial de longo prazo.

Liquidez pode proporcionar flexibilidade aos empreendedores.

Eles podem acumular recursos da estratégia de liquidez em suas empresas para uso em casos de despesas extraordinárias ou para cobrir despesas gerais em períodos de menor demanda. As vantagens potenciais da economia de caixa além das necessidades de capital de giro incluem disponibilidade de financiamento, flexibilidade para aproveitar oportunidades e capacidade do caixa de manter seu valor nominal.

Mas muito dinheiro em caixa pode prejudicar a resiliência financeira.

Em períodos de tempo mais longos, a inflação corrói o poder de compra do dinheiro. 100 dólares investidos em títulos do Tesouro (1 a 3 milhões) em 2004 estavam avaliados em 78 dólares (após a inflação) em dezembro de 2022.

A inflação está caindo... mas a perspectiva de longo prazo para carteiras equilibradas melhorou.

Ao longo de vários ciclos de mercado, esperamos que as ações globais forneçam retornos anuais médios entre 7% e 9%, enquanto os rendimentos mais altos dos títulos corporativos com grau de investimento em USD e EUR sugerem um potencial de retorno anual entre 3,5% e 4,5%.

O investimento total geralmente supera as abordagens “gota a gota” de 12 meses.

Para alocações a carteiras equilibradas de ações e títulos de alta qualidade, uma abordagem total superou a abordagem de integração progressiva de 12 meses em 81% das instâncias desde 1945, em uma média de 4,5%. O risco de timing ruim em estar fora do mercado tende a ser mais caro do que investir pouco antes de uma queda do mercado.

O “gota a gota” pode fazer sentido para montantes fixos.

Quando os depósitos são menores, são mais “irregulares” e a dor de possíveis perdas de marcação a mercado é maior, a análise de custo-benefício pode mudar. Pode valer a pena introduzir as alocações de ações de forma progressiva, acelerar o investimento após uma perda de 5 a 10%, procurar soluções estruturadas e ter um plano financeiro flexível.

Comece com um “núcleo”.

Esse componente combina idealmente as despesas futuras conhecidas com uma “escada” de títulos de alta qualidade e/ou certificados de depósito. O núcleo deve ser concebido de forma a gerar retornos para a empresa ou o investidor (principalmente por meio de receitas ou pagamentos de cupons) e visa acompanhar ou superar a inflação nos próximos três a cinco anos – o período que geralmente leva para investimentos de longo prazo ativos se totalmente de uma perturbação baixista do mercado.

Estabeleça “satélites” para diferentes necessidades de fluxo de caixa ao longo do tempo.

Para o primeiro satélite, gastos do dia a dia, os empresários e investidores geralmente procuram otimizar a liquidez instantânea e a baixa exposição a outros riscos em detrimento dos retornos prospectivos. O segundo satélite, que é para gastos conhecidos no futuro próximo, pode ser investido em estratégias de poupança menos líquidas para gerar retornos potencialmente maiores. O dinheiro para investimento - o terceiro satélite para fluxos de caixa em 3 a 5 anos - pode ser aplicado em crédito de alta classificação com alguma exposição a dívida de alto rendimento e soluções estruturadas.

Combine e gerencie os riscos em toda a estratégia de liquidez.

Embora cada empreendedor e investidor tenha diferentes metas financeiras e tolerâncias de risco, o projeto da estratégia de liquidez deve considerar as preferências em torno dos riscos, incluindo duração, liquidez, crédito, contraparte, dentro ou fora do balanço patrimonial e moeda.