Insights de estratégia de investimento Investindo em mercados emergentes: Risco-recompensa favorável

Mantemos as ações globais como de menor preferência e os títulos como os maior preferência. Nesta fase do ciclo econômico, acreditamos que os títulos oferecem um melhor valor e menos volatilidade do que as ações. Com ações, preferimos renda de valor e qualidade ao crescimento.

Em crédito, preferimos títulos de grau de investimento e de mercados emergentes. Gostamos de mercados emergentes como a China e a Austrália. Em commodities amplas, gostamos de ouro e petróleo. Em relação às moedas, temos o dólar americano como moeda de menor preferência e o iene japonês como moeda de maior preferência.

Como se espera que as taxas de juros permaneçam mais altas por mais tempo, vemos espaço limitado para que a avaliação das ações globais melhore. Também vemos os ganhos em risco à medida que o crescimento econômico desacelera e as margens de lucro tendem a cair. Portanto, acreditamos que é necessária uma visão cautelosa sobre as ações dos mercados desenvolvidos.

Em todas as regiões, mantemos os EUA como de menor preferência e mantemos a Austrália e os mercados emergentes como de maior preferência. Por setor, mantemos produtos básicos de consumo, serviços públicos e industriais como os preferidos, e tecnologia da informação, serviços de comunicação e assistência médica como os de menor preferência. Em estilos, preferimos renda de valor e qualidade ao crescimento.

À medida que os riscos de inflação se transformam em riscos de crescimento, continuamos a defender alocações para os segmentos de renda fixa mais defensivos e de maior qualidade. Especificamente, mantemos a preferência por títulos de alta qualidade. Também gostamos de crédito de mercados emergentes, onde as avaliações são atraentes em relação aos níveis históricos impulsionados pelo espaço de alto rendimento.

Achamos que esse segmento leva em consideração um ambiente de crescimento mais desafiador, ao mesmo tempo em que oferece vantagens em meio às perspectivas de um USD mais fraco e preços de petróleo mais altos. Somos neutros sobre o alto rendimento. Apesar de acreditarmos que os spreads de títulos de alto rendimento tenderão a aumentar até o final do ano e os retornos relativos possam ser menores do que os segmentos de maior qualidade, os retornos totais devem ser protegidos em virtude de rendimentos imediatos mais altos.

Removemos o dólar australiano das nossas escolhas principais de moeda. Ele não lucrou como esperado durante a recuperação econômica da China, e essa recuperação foi mais fraca do que prevíamos. O Reserve Bank of Australia ficou mais agressivo nas duas últimas reuniões e acreditamos que o potencial de valorização está mais limitado nos próximos meses. 

Mantemos o dólar americano como moeda de menor preferência e o iene japonês como moeda de maior preferência. Mantemos um posicionamento neutro em relação ao euro, libra esterlina e franco suíço.